Mesmo após o Comitê Judicial de Saúde do Amapá ter feita a recomendação nesta quinta-feira, 14, para que o governador e os prefeitos dos 16 municípios adotassem a imediata radicalização das medidas de restrição de circulação das pessoas através de LOCKDOWN, Waldez Góes optou nesta sexta, 15, pela prorrogação do decreto sem novas medidas.
O decreto
mantém suspenso o funcionamento de bares, boates e casas noturnas, assim como
atividades de clubes de lazer e recreação, balneários, parques de diversão e
aluguel de brinquedos em locais públicos
O Estado do Amapá contabilizou 3 óbitos nesta
sexta-feira, além de 402 novos casos e 56.361 recuperados. Ao todo são 994
óbitos e 72,8 mil infectados desde o começo da pandemia.
Na prática, o governador terá até a próxima
terça-feira, 19, para decidir pelo lockdown ou não. Ele destacou que o prazo de
mais 4 dias é necessário para que o estado feche o ciclo epidemiológico, o que
permite a análise mais precisa dos dados desta semana.
O recém-empossado prefeito de Macapá, Antônio
Furlan, falou sobre a recomendação do Comitê de Saúde do Judiciário, que
orienta a adoção do lockdown em todo o Amapá, e não somente na capital. De
acordo com o prefeito, a medida enérgica precisa ser amplamente discutida. Ele
demonstrou preocupação com o comércio e
com os autônomos, especialmente porque não teria como oferecer medidas
compensatórias pelos prejuízos sofridos pelos empreendedores.
O coronel Pedromar Valadares, que preside o Comitê
Médico de Combate a Covid no Amapá, declarou nesta semana que a dura realidade
vivenciada no estado do Amazonas não está distante de chegar ao Amapá.
Projeções mais pessimistas dão conta de que em seis semanas o caos pode se
instalar no estado, caso a população e a sociedade como um todo não adotarem
medidas de contenção à chamada “segunda onda” do vírus, afirmou.
Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale.
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