O grupo de trabalho percorreu as escolas Augusto Antunes, em Santana, Gonçalves Dias e Deusolina Sales Farias, em Macapá. A proposta da Seed é ampliar esse sistema de gestão, que conta com a participação de educadores, alunos e comunidades locais, para mais unidades de ensino.
O projeto de Gestão Democrática era uma reivindicação antiga dos profissionais da Educação. O modelo virou lei em 2010 e, em 2014, foi implementado pelo governo. O processo ocorre como uma eleição, onde os candidatos apresentam seus planos de ação para os três anos de mandato. Após o término da gestão, em outra eleição, os gestores poderão concorrer novamente aos cargos. Atualmente cinco escolas atendem o sistema no Amapá.
Nas escolas visitadas, a equipe percorreu salas de aulas, arquivos e salas de professores, cozinha, auditório, biblioteca e conheceu mais de perto os projetos desenvolvidos nas instituições. As unidades oferecem atividades como sala de dança, música, sala de leitura, entre outros.
Para a secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa, a gestão democrática permite que a comunidade se aproprie da escola. “Enquanto for gestora vou trabalhar para implantar a gestão democrática em todas as escolas”, destacou.
O gestor escolar da Augusto Antunes, Luizinho Schuersosvski, acredita que quando o voto traz um gestor, o mesmo torna-se mais comprometido com a comunidade escolar.
Segundo a gestora da escola Gonçalves Dias, Edna Maria Palmeira Ferreira, o modelo proporciona compartilhamento. “Eu não dirijo a escola sozinha e sim com um conselho escolar, professores e comunidade. Onde todos os avanços e dificuldades são compartilhados. Eu avalio esse sistema como primordial na educação”.
As visitas em todas as escolas da rede pública do Amapá serão permanentes. A proposta é que, inclusive, a equipe retorne em todas as unidades por onde passaram, levando respostas e soluções para problemas de cada instituição.
(Com informações do Diário do Amapá)