De acordo o Procon, postos de combustíveis foram fiscalizados para testes de qualidade e quantidade dos produtos vendidos. Foto: Procon-AP/Divulgação.
No período de 31 de agosto a 4 de setembro do ano passado, o Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá-Procon/AP realizou uma fiscalização no município de Laranjal do Jari, entretanto, até esta data o órgão não prestou contas à sociedade, ou seja, não divulgou os resultados sobre o que realmente aconteceu.
As empresas do segmento de materiais de construção tinham cinco dias úteis para apresentarem notas fiscais de compra e venda que justificassem os valores praticados no mercado.
A operação fazia parte do cronograma de fiscalizações montado para atender as demandas dos municípios do Amapá.
Na época, as maiores reclamações recaiam sobre as lojas de materiais de construção, as quais passaram a elevar subitamente os preços do cimento e do tijolo da noite para o dia. Os postos de combustíveis e supermercados também foram alvos da operação que fazia parte do cronograma de fiscalizações montado para atender as demandas dos municípios amapaenses.
Em entrevista ao programa Notícias do Vale, da Rádio Web Tribuna do Vale, o chefe da unidade do Procon de Laranjal do Jari, Genivaldo Nascimento, explicou sobre as limitações da equipe local, a começar pelo número de funcionários, sendo apenas três servidores. A carência de funcionários também é um problema vivenciado pelo órgão da capital, sobretudo durante a pandemia da covid-19, pois a maioria faz parte do grupo de risco.
O fato é que tamanha demora em apresentar os resultados da ação à sociedade, acaba prejudicando a reputação de um órgão que tem como função principal zelar pelos direitos dos consumidores.
Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale.
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