ALDO OLIVEIRA | Novo prefeito de Laranjal do Jari |
Sessão extraordinária para cassação da prefeita Nazilda |
O professor e presidente da
Câmara Municipal de Laranjal do Jari, Aldo de Souza Oliveira, foi empossado por
volta das 16h desta quarta-feira, 16. Ele é o quinto prefeito a assumir a
posição de titular nos últimos quatro anos. Antes dele assumiram o prefeito
Zeca Madeireiro, Walber Queiroga, Ayrton Nobre e Nazilda Fernandes. Aldo
Oliveira assumiu a Prefeitura em razão da cassação da prefeita Nazilda
Fernandes. Ela poderá recorrer da decisão.
CASSAÇÃO DE NAZILDA FERNANDES
Em sessão extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira,
16/11, Câmara Municipal de Laranjal do Jari, composta por nove vereadores,
cassou o mandato da prefeita Nazilda Fernandes. A comissão processante foi
instituída em 7 de novembro e teve como presidente o vereador Marlon Moura, a
relatora Alliny Serrão e o membro Edvaldo Pena. Todos os vereadores votaram em
desfavor da gestora municipal, exceto o presidente da casa, o vereador Aldo
Oliveira, que se absteve de votar em virtude dele próprio ser o nome a ocupar o
cargo titular de prefeito de Laranjal do Jari.
A atual prefeita, que assumiu o cargo em dezembro do ano
passado, por ocasião do falecimento do titular Zeca Madeireiro, é alvo de
inúmeras denúncias nas esferas judiciais estadual e federal, inclusive já teve
o pedido de afastamento do cargo feito pelo Ministério Público Estadual e o
pedido da prestação de contas exigido pela Justiça Federal sob pena de pagar
multa de R$ 50 mil. A expectativa de que ela fosse cassada por unanimidade na
Câmara Municipal se cumpriu na manhã de hoje com os votos de Alliny Serrão,
Cleineide Moreira, Edvaldo Pena, Edmilson Mossoró, José Maria (Zezão), Marlon
Moura e Walcimar Fonseca.
A denúncia contra a gestora laranjalense foi apresentada
pelo servidor público Wagner Rodrigues de Oliveira após serem constadas
diversas irregularidades, especialmente no setor da educação.
De acordo com o relatório, foram dadas todas as
oportunidades de a prefeita se defender das acusações a ela imputadas,
entretanto, nada ela apresentou para se eximir das responsabilidades e também
não procurou sanar as infrações político-administrativas denunciadas, tais como
não enviar o Balançao Anual do Exercício de 2015, não publicar os Relatórios Bimestrais
de Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal, dentre outros, pouco ligando para
o cumprimento dos princípios constitucionais da legalidade, publicidade e
eficiência.
Segundo
o presidente da CMLJ, Aldo Oliveira, a gestora não tem atendido nem as
convocações do Ministério Público.
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