segunda-feira, 19 de outubro de 2015

LARANJALENSES REALIZAM CAMINHADA CIDADÃ CONTRA A CORRUPÇÃO E PELA CIDADANIA





Na tarde deste sábado, dia 17/10, o Comitê da Cidadania de Laranjal do Jari realizou a Grande Caminhada Cidadã contra a Corrupção e pela Cidadania. Professores, servidores públicos, pessoas ligadas às igrejas e a Ongs prestigiram a manifestação. A concentração ocorreu a partir das 17h. no Centro Comercial de Laranjal e a caminhada foi realizada por toda a extensão da Avenida Tancredo Neves até o Terminal Rodoviário, onde ocorreu um show musical de encerramento. 

O evento contou com o envolvimento da Escola Ana Neri, Ong Educ, BBB, Paróquia Santo Antônio do Jari, Fundação Jari, Ong Transparência Jari, Ifap, Escola Raimunda Capiberibe, Câmara Municipal, Sinsepeap, Sebrae, Sintalaja, DulciGraf, Enar e Clube dos Desbravadores.  

Várias faixas e cartazes foram exibidos pelos manifestantes, a exemplo da Campanha contra as pequenas corrupções. Criada pela Controladoria-Geral da União (CGU), a Campanha “Pequenas Corrupções – Diga Não” tem como objetivo principal conscientizar os cidadãos para a necessidade de combater atitudes antiéticas – ou até mesmo ilegais –, que costumam ser culturalmente aceitas e ter a gravidade ignorada ou minimizada.

As peças buscam chamar a atenção e promover a reflexão sobre práticas comuns no dia-a-dia dos brasileiros, como falsificar carteirinha de estudante; roubar TV a cabo; comprar produtos piratas; furar fila; tentar subornar o guarda de trânsito para evitar multas; entre outras.

Coincidência ou não, o manifesto ocorreu num momento em que o município de Laranjal do Jari vive um novo período de instabilidade política com os afastamentos e retornos do gestor municipal. A situação não é diferente nas esferas superiores do Estado e Federal, pois até a presidente Dilma Rousseff vem se esquivando de um processo de impeachment. 

Embora a população laranjalense tenha razões de sobra para empunhar a bandeira contra a corrupção e fazer reivindicações em prol da melhoria de alguns serviços básicos, a verdade é que ela tem participado muito pouco das manifestações. Uma prova desse comportamento apático é a situação da Escola Estadual Nazaré Rodrigues. Há quase um mês o estabelecimento paralisou as aulas por causa das deficientes instalações elétricas e sanitárias, mas foram poucos os pais e responsáveis pelos alunos que se mobilizaram para cobrar dos responsáveis o retorno das atividades letivas. 


A direção da escola, professores e os pedagogos e os demais membros do Conselho Escolar tomaram todas as medidas cabíveis visando buscar uma solução para o impasse. Eles são conscientes de que terão que cumprir o mínimo de dias letivos e a carga horária determinada na Lei 9.394/96.
 

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