Prefeito Márcio Serrão alega que bloqueio judicial dos recursos recebidos pelo município tem prejudicado o planejamento da sua gestão. |
Prefeito Márcio Serrão, Vice-prefeito Irmão Tadeu, representantes de sindicatos e servidores municipais em reunião na PMLJ na tarde de ontem, 10/01. |
Sem os recursos necessários para
efetuar o pagamento na totalidade dos proventos dos servidores da educação
referentes ao mês de dezembro, o prefeito de Laranjal do Jari, Márcio Serrão optou
por fazer o parcelamento, sendo que hoje, 11/01, serão pagos 50% do salário e
mais 1/6 das férias dos professores. O pagamento de um 1/6 corresponde a 1/3
sobre os quinze dias de férias que está garantido no Plano de Carreira e
Salários dos Professores da Rede Municipal. O 13º salário foi pago em duas
parcelas no mês de dezembro, respectivamente nos dias 21 e 28/12.
Ontem a tarde a equipe da gestão
municipal recebeu representantes dos sindicatos SINSEPEAP, SINSPUMLAJ e alguns
servidores na Prefeitura. No encontro ficou acordado que os servidores pagos
com os recursos do orçamentário receberão seus salários integrais hoje, 11/01, e
que os servidores da educação receberão 50% dos seus salários e mais 1/6 de
férias. Não ficou definida a data do pagamento da outra metade, sendo que ela
será quitada assim que o município tiver recursos desbloqueados e entrar
valores em caixa. O município recebe recursos do Fundeb nos dias 10, 20 e 30 de
cada mês.
Nesta manhã o prefeito Márcio Serrão
participou do Programa radiofônico Laranjal Notícias e relatou que a reunião foi
bastante produtiva porque pôde esclarecer a situação do município. “A rede
municipal não recebeu investimentos nos últimos anos. Enquanto um ou dois
professores estão preocupados apenas com os seus salários, eu estou preocupado
com a educação em geral, inclusive com o melhoramento das escolas, expansão do número de salas de aulas e melhoria dos ambientes educacionais”, alfinetou.
O gestor municipal afirmou que está trabalhando
para a descentralização dos recursos da educação e rebateu as críticas de que
ele teria inchado a folha de pagamento com os contratos administrativos. Serrão
enfatizou que a relação de carência de servidores foi enviada pelos diretores
de cada unidade escolar, sendo que eles têm autonomia para isso e que foram
eleitos através da gestão democrática, não havendo, portanto, interferência do
governo municipal.
(Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale).
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