quarta-feira, 2 de setembro de 2020

EX-PREFEITOS MIRANDA, EURICELIA CARDOSO E OUTROS ENVOLVIDOS SÃO ABSOLVIDOS NO CASO DA PONTE SOBRE O RIO JARI

 

Estrutura, em construção desde 2002, será a primeira ligação terrestre entre o Amapá e o Pará. Para juiz e o MPF, não foi comprovado que os valores pagos não foram executados.

Iniciada em 2002, a ponte sobre o Rio Jari será a primeira ligação terrestre entre o Amapá e o Pará. Para juiz e o MPF, não foi comprovado que os valores pagos não foram executados.


Com base num parecer do Ministério Público Federal (MPF), que reconheceu não haver comprovação de que quaisquer valores tenham sido pagos por serviços não executados, o juiz federal Jucélio Fleury Neto absolveu todos os 8 réus acusados de desviar recursos da obra de construção da ponte sobre o Rio Jari.

A estrutura de 400 metros de comprimento ligaria os municípios de Laranjal do Jari, no Amapá, e Almeirim, no Pará. A ação tinha como réus os ex-prefeitos Reginaldo Brito de Miranda e Euricelia Cardoso, além de técnicos da prefeitura e membros da empresa vencedora da licitação.

O documento do MPF acrescenta que as irregularidades representam a má gestão do serviço público, em virtude da falta de planejamento adequado desde o início das obras, o que não caracteriza desvio de recursos, mas, sim, a aplicação indevida de verba.

O parecer diz ainda que foi necessário fazer uma reprogramação dos serviços, o que elevou o custo inicial do projeto, e garante que “a totalidade dos recursos foi devidamente utilizada”.

A obra, que consumiu mais de R$ 20 milhões começou em 2002 e parou em 2009, seria a primeira ligação terrestre do Amapá com o restante do Brasil.

Pilares foram danificados por acidente com embarcações ou consumidos pela ação do tempo, e outros foram abandonados no antigo canteiro de obras.

Senador Davi Alcolumbre e Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto realizando visita a obra em março de 2019. A promessa feita garantiria a retomada da construção no 1º semestre deste ano. Em junho deste ano recebeu uma nova previsão. 


Há cerca de um ano, um acordo com a Justiça transferiu a competência da construção para o governo federal. Nesse período foi feito um estudo de viabilidade na obra e uma tomada de contas especial. Em junho, o governo anunciou a retomada da obra para este 2º semestre.

EURICELIA CARDOSO | citada no processo e acusada por durante anos, principalmente pelos seus adversários políticos, de ser uma das causadoras da paralisação da obra, a ex-prefeita revelou que passou dez anos tendo que se defender de tais acusações. Ela será a entrevista de hoje do programa Notícias do Vale, a partir das 19h pela Web Rádio Tribuna do Vale com transmissão pela fanpage do Jornal Tribuna do Vale. 


Pela rede social do Jornal  e Web Rádio Tribuna do Vale, a ex-prefeita Euricelia Cardoso informou que participará do programa Notícias do Vale desta quarta-feira para falar sobre o caso. “Sem dúvida, será um momento oportuno para  esclarecer os fatos e ratificar o que sempre disse durante uma década”, disse a ex-gestora laranjalense.

 

Da Redação do Jornal Tribuna do Vale com informações do G1 Amapá. 

 

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