quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

MP RECORRE DE DECISÃO E CAPITÃO DO CORPO DE BOMBEIROS ACUSADO DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL RETORNA PARA PRISÃO

 

Imagem meramente ilustrativa: Não foram divulgadas fotos do suspeito.

INCONFORMADO COM LIBERDADE PROVISÓRIA, MP-AP RECORRE E BOMBEIRO ACUSADO DE ESTUPRO É PRESO PREVENTIVAMENTE, EM SANTANA

 

O Ministério Público do Amapá (MP-AP),  inconformado com liberdade provisória concedida a acusado de estupro de vulnerável, recorreu  junto ao Juízo da Comarca de Santana e o capitão do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP), Josué Rodrigues de Lima, foi preso novamente nesta quarta-feira (30) e se encontra recolhido no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN). O caso aconteceu na última sexta-feira (25). A pedido do MP-AP, o acusado tinha sido preso no mesmo dia do crime. 


O recurso para a nova prisão foi feito, em conjunto com a Polícia Civil, no Processo  N. 0008316-40.2020.8.03.0002. O documento é assinado pelo  promotor de Justiça Miguel Angel Ferreira, da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Santana e embasada no Inquérito da 1ª Delegacia de Polícia daquele município, que autuou o oficial do CBM/AP em flagrante delito, pela prática do crime de estupro de vulnerável.


De acordo com o promotor de Justiça Miguel Angel, a menina de 12 anos, que é sobrinha do acusado, está sendo acompanhada pela equipe técnica multidisciplinar da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Santana, formada por técnicos, psicólogos e assistente social. O acompanhamento psicológico é essencial, em razão do trauma vivenciado.





"Durante o plantão do dia 25 de dezembro, o MP-AP  se manifestou pela prisão preventiva do acusado, mas o juiz, não obstante o posicionamento do órgão ministerial, decidiu que o acusado respondesse em liberdade. Ficamos inconformados e recorremos, junto com a Polícia Civil, e fizemos o recurso que será analisado posteriormente. Após conversarmos com o delegado do caso,  refizemos o pedido de prisão preventiva no último dia 30, e conseguimos a decretação da prisão preventiva com o magistrado de plantão, que acolheu nossos argumentos", elucidou o promotor de Justiça Miguel Angel.

 

 Da Redação do TV com informações do MPE. 

PREFEITO MÁRCIO SERRÃO AFIRMA QUE FARÁ CONCURSO PÚBLICO EM LARANJAL DO JARI EM 2021

 

Prefeito Márcio Serrão


Em entrevista concedida ao jornalista Ivan Lopes, do programa Notícias do Vale da Web Rádio Tribuna do Vale, na noite desta quarta-feira, 30,  o prefeito reeleito Márcio Serrão, de Laranjal do Jari, afirmou que realizará concurso público para preenchimento de vagas nas secretarias municipais até o segundo semestre de 2021. O último certame realizado no município laranjalense aconteceu em 2008, ainda no primeiro mandato da ex-prefeita Euricelia Cardoso, ou seja, há quase 13 anos.



Márcio Serrão alegou que não realizou o concurso neste ano porque precisava discutir com os sindicatos e representantes de classes sobre a criação de um projeto de lei que trará algumas mudanças no Plano de Cargos e Carreira dos Servidores Municipais. De acordo com o gestor municipal, a lei não atingirá os servidores atuais com seus direitos já adquiridos, mas traz reformulações sob as quais deverão atuar os servidores futuramente contratados através do concurso público. 

Os leitores podem acompanhar a entrevista na íntegra através do link: 

https://www.facebook.com/JornalTribunadoVale/videos/739123463689489

O gestor também informou que pagará o terço sobre os 15 dias de férias referente ao mês de janeiro dos professores efetivos no próximo dia 10 de janeiro.


Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale. 

 



quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

SEM CONVÊNIOS COM SETOR PÚBLICO E SEM A AJUDA DE VOLUNTÁRIOS, A ONG QUE CUIDA DAS CRIANÇAS COM CÂNCER NO AMAPÁ PODERÁ FECHAR AS PORTAS EM 2021



Mais uma notícia triste, especialmente para os familiares das crianças que já estiveram, estão ou terão câncer: a Ong Carlos Daniel poderá fechar as portas em breve se não receber apoio financeiro para custear os gastos necessários no atendimento das crianças e adolescentes.

A Organização atua desde 2015 apoiando crianças e adolescentes com câncer através de doações, ajuda com hospedagem e tratamento de pacientes que precisam sair do estado. Todo o dinheiro da ONG é arrecadado em eventos beneficentes e com doações das pessoas. Por conta da pandemia os eventos não podem acontecer, e as poucas doações que entravam, pararam de chegar.

Responsável pela Ong, o professor Agenilson Pereira, já havia revelado essa situação (sobre o fechamento da instituição) para o Tribuna do Vale e nesta semana ele revelou publicamente através do programa Café com Notícia da Diário FM de Macapá.

A Ong foi criada por Agenilson após a morte do filho em 2015. Carlos Daniel, que deu nome a instituição, tinha 7 anos e morreu enquanto fazia tratamento contra leucemia. A morte do filho provocou uma mudança total na vida do professor e a partir daquele sofrimento ele decidiu que o seu filho passaria a viver através da sua luta em defesa da vida de outras crianças.

"Temos crianças e adolescentes de Laranjal do Jari que receberam e ainda recebem apoio incondicional da Ong, por essa razão resolvi entrar nesta luta, não somente dando a minha contribuição financeira, mas reforçando a campanha para que os nossos munícipes também façam as suas doações. Agradeço aos amigos que têm dado as suas parcelas de contribuição, entretanto, sabemos que os valores arrecadados estão longe de cobrir os gastos pela ong, inclusive para manter as crianças e acompanhantes em São Paulo", salienta o professor Ivan Lopes.

O trabalho da ONG Carlos Daniel pode ser acompanhado através das redes sociais diariamente. No perfil do Instagram é possível ver desde o início do tratamento dos pacientes, até à recuperação, como o caso da jovem Eliana Gama, de 15 anos, que saiu recentemente de Laranjal do Jari com destino a São Paulo para realizar o tratamento contra a leucemia.


Redação Tribuna do Vale. 

 


MARINA DOS SANTOS É A 50ª LARANJALENSE A PERDER A BATALHA PARA A COVID-19

 


Depois de várias semanas hospitalizada em Macapá lutando pela vida, infelizmente a servidora pública com formação em magistério, MARINA DOS SANTOS, 61 anos, não resistiu e faleceu na madrugada desta quarta-feira, 30.

 Natural de Macapá, Marina dos Santos fixou residência em Laranjal do Jari e prestou relevantes serviços à população laranjalense, especialmente na Secretaria de Ação Social, ficando inclusive, conhecida como "Marina do Bolsa" numa alusão ao programa Bolsa Família.

 Marina também também tinha uma forte atuação dentro da Igreja Católica e antes de ser hospitalizada, estava prestando serviços na Unidade Básica de Saúde do bairro Nova Esperança.

 Embora poucos soubessem, Marina tinha formação em magistério. Ela foi candidata ao cargo de vereadora em Laranjal do Jari-AP pelo PROS nas últimas eleições. No último 08 de junho ela completou 61 anos de idade.

 A servidora pública é a 50ª vítima fatal da covid-19 em Laranjal do Jari. Ainda existe um caso em investigação que pode elevar o número oficial para 51ª. O número real pode ser bem superior aos oficiais, pois somente entre os dias 3 de abril a 3 de junho faleceram 82 pessoas no município laranjalense, sendo que a maioria morreu em consequência de insuficiência respiratória aguda. Vale ressaltar que no início da pandemia algumas pessoas foram sepultadas sem que tenha sido feita a coleta do material para exame da covid.

 

Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale.

 


sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

REMO PUNE TRIO APÓS "PELADA DE FIM DE ANO" COM DEMISSÃO E MULTA PARA FELIPE GEDOZ

Djalma, Wellison e João Diogo não fazem mais parte do elenco que disputa a Série C do Brasileirão


Na tarde desta quinta-feira (24), véspera de Natal, o Remo comunicou o desligamento de três jogadores do seu elenco, mais uma multa naquele que é considerado um dos seus principais nomes: Felipe Gedoz. O motivo foi uma 'pelada de final de ano' em que ele, Djalma, Wellison e João Diogo participaram.

 

As fotos do quarteto, no que seria um jogo beneficente em Belém, circularam em aplicativos de mensagem e também nas redes sociais. Em um ano atípico, com temporada em andamento no mês de dezembro, o ato não foi visto como aceitável pela diretoria, que entendeu o caso como 'indisciplina grave'.

 

“A diretoria do Clube do Remo comunica na manhã desta quinta-feira (24) que o volante Djalma, o lateral Wellison e o atacante João Diogo não fazem mais parte dos planos da equipe principal azulina para o restante da temporada 2020. O clube informa também que o meia Gedoz, após reunião, será multado em parte de seus vencimentos"

 

Outro motivador para a decisão foi o fato de os profissionais aparecerem 'aglomerados' em meio à pandemia da Covid-19, o que vai de encontro aos protocolos estabelecidos pelo Remo. O clube também citou o risco de lesões em um momento que a equipe briga por uma vaga na Série B do Brasileirão.

A escolha por não dispensar Felipe Gedoz se deu pela razão do meia ter sido a principal contratação do Remo para 2020. O meia foi um alto investimento e também é titular absoluto do time comandado por Paulo Bonamigo. Ele terá vencimentos do mês de dezembro descontados.

 


 Fonte: EI

 

 

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

SOLIDARIEDADE: JOVENS USAM ATÉ CANOA PARA ENTREGAR CESTAS BÁSICAS NO INTERIOR DO AMAPÁ

 

Estefhany rema canoa para entregar alimentos no Amapá. Doação é feita em parceria com UNOPS.

Laranjal do Jari é um município do Amapá com mais de 50 mil habitantes -  o terceiro mais populoso do estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A 320 quilômetros da capital, Macapá, chega-se ao município por terra ou pelo rio Jari. Em 2018, o salário médio mensal era de 2,2 salários mínimos e 43.4% da população viviam em domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa. Dessas casas, só 10,6% contam com esgotamento sanitário adequado.

Foi em Laranjal que cresceu Estefhany Karoline Oliveira, de 22 anos, filha de um casal de professores. Estudante de Secretariado na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), ela vive em Macapá, com o irmão, estudante de Medicina da mesma universidade. Em março, quando as aulas foram suspensas diante da pandemia de COVID-19, eles voltaram para Laranjal para evitar os custos de vida da capital.

Os irmãos não tiveram aulas online até o mês passado. Estefhany, coordenadora geral do Diretório Central Estudantil (DCE) da Universidade, explica que a internet em muitos locais do estado é instável, o que poderia prejudicar o acesso de estudantes que residem em comunidades indígenas afastadas. Apesar de atrasar em um ano sua formatura, ela considerou que não seria justo que alguns alunos fossem prejudicados.  

Foi seguindo esta mesma lógica que ela começou o projeto Laranjal Solidário com mais seis amigos. “Quando eu vi que tinha muita gente passando fome, pessoas que dependiam totalmente de ir pra rua conseguir o mantimento diário, eu falei: como essas pessoas estão agora?”, questionou-se. “A gente tem que fazer alguma coisa”. Clélio Monteiro, 25, Éder Serrão, 22, Julison Pinheiro, 22, Leandro Araújo, 26, Maiki Willyson, 22,  Maylon Andrei, 22, Natangilson Moraes, 25, e William Júnior, 27, se juntaram, então, para ajudar famílias em dificuldade para se alimentar durante a pandemia.

Para começar, os jovens pediram ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) uma lista de famílias que recebiam benefícios governamentais e filtraram por quantidade de membros, no intuito de encontrar as que pudessem precisar de mais auxílio. Também divulgaram a ideia nas redes sociais e receberam indicações de pessoas em possível situação de vulnerabilidade.

Começava ali um trabalho de formiguinha: visitaram as famílias, se apresentaram, conheceram as pessoas, anotaram os dados de quem precisava e passaram a pedir doações. A primeira vaquinha online arrecadou cem reais, receberam doações de alimentos e compraram o que faltava com recursos próprios. “A gente depende da solidariedade das pessoas e da nossa também”, conta Estefhany.

Para inspirar confiança e facilitar a organização dos trabalhos, o projeto usa a quadra de uma igreja católica, cedida pelo padre, para receber as doações. Caixas para doação foram colocadas em supermercados e a iniciativa foi divulgada no Instagram e no Facebook. É nas redes sociais que eles prestam contas aos doadores, publicando fotos das notas fiscais dos produtos comprados e das cestas montadas.

É também nas redes sociais que eles convidam voluntários para o dia das entregas. O trabalho envolve preparar as listas de doação, higienizar o que é doado ou comprado, montar as cestas e carregá-las até o destino. Contam ainda com o apoio de suas famílias e outros amigos neste processo. Os integrantes sempre usam máscaras para garantir a segurança da ação.

No dia 14 de maio, fizeram a primeira entrega. Desde então, foram 186 cestas básicas, além de máscaras e álcool em gel. Eles também deixam um panfleto com medidas de prevenção da COVID-19 e um contato de whatsapp que pode ser usado para indicar outras famílias que precisam de doação ou pedir auxílio. Quem recebe, assina uma lista, mas não é fotografado para garantir a privacidade. 

Para fazer o alimento chegar a quem precisa, utilizam diversos meios. Já foram de carro emprestado com dinheiro do combustível doado pela família de Estefhany, com contribuições a partir de cinco reais. De catraia, uma canoa com motor, em que se paga passagem como em um ônibus, pois a ponte que leva até a Vitória do Jari, um município próximo, está podre e não pode ser atravessada. E em uma canoa emprestada que os próprios voluntários remaram até o destino, um bairro de Laranjal do Jari.

No Natal, querem fazer uma ação e entregar pelo menos 50 cestas básicas antes do dia 24. E para 2021, a ideia é transformar o projeto em uma organização não governamental (ONG), fazer entregas constantes de cestas básicas para quem solicitar e até distribuir simulados do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) em áreas periféricas.

Os jovens também querem dar aulas de inglês e fazer um dia com ações para a comunidade com brincadeiras, corte de cabelo, cuidados na área de saúde bucal, etc. “A gente tem outros planos, a gente não se limita”, afirma a idealizadora do Laranjal Solidário que, inicialmente, só queria ajudar algumas famílias. 

Estefhany acredita que a confiança das pessoas nos jovens tem aumentado, mas conta que ainda não é fácil conseguir doações. Na última vaquinha online, arrecadaram 200 reais. Segundo ela, os itens mais pedidos são alimentos, o que permite que o grupo monte e entregue as cestas mais rapidamente.

A jovem diz que tem aprendido cada vez mais a se colocar no lugar do próximo. “E se eu ou alguém da minha família estivesse passando por essa situação?”, indaga. Inspirada nos pais, que sempre ajudaram quem precisa, conta que sempre que puder ajudar alguém, vai ajudar. O pai de Estefhany, hoje professor, com 11 irmãos, foi catraieiro e vendeu pão na rua. Ele melhorou sua situação econômica, pois também recebeu ajuda quando era jovem.

A estudante explica que outra motivação foi o fato de não conhecer nenhum projeto que tivesse seriedade e compromisso com a população periférica e as comunidades que realmente precisam em Laranjal do Jari. “Eu não consigo ver as pessoas passarem por dificuldades sabendo que eu posso ajudar e não ajudar”, diz a jovem. E faz um convite: “Todo mundo pode ajudar de alguma forma”.

Alimentos são higienizados antes de serem embalados e distribuídos no Amapá


Apagão - No começo do apagão, que durou quase um mês e deixou cerca de  90% da população e 13 dos 16 municípios do Amapá  sem eletricidade, impactando também o fornecimento de água e telecomunicações, Estefhany estava na capital, pois iria começar presencialmente um estágio. Diante do caos e das dificuldades para se alimentar e até para sair da cidade, o pai buscou os filhos que retornaram a Laranjal do Jari, uma das poucas cidades em que havia energia no estado.

Estefhany disse aos amigos que precisavam ajudar também as pessoas prejudicadas pelo apagão em Macapá. Em menos de 24 horas, eles arrecadaram mais de 50 fardos de água, doados pela população de Laranjal do Jari. A estudante levou a doação de ônibus para a capital. “Não é justo eu vir embora e deixar as coisas lá do jeito que estão”, disse sobre sua decisão de voltar para a cidade em que não havia energia. A doação foi transportada sem custo por uma das empresas que faz o trecho Laranjal do Jari - Macapá.

A distribuição começou em um hospital de Macapá, de onde seguiu para algumas áreas de invasão. Os jovens fizeram ainda um sopão com recursos próprios e uma pequena doação. A entrega foi feita para 60 pessoas no escuro, com lanternas.

UNOPS e MPT - O UNOPS, organismo das Nações Unidas especializado em compras, adquiriu 4.175 cestas básicas com recursos destinados pelo Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá (MPT). A distribuição foi feita pela Rede Amapá Solidário, que conta com parceiros para distribuição no estado como o projeto Laranjal Solidário.


Fonte: https://brasil.un.org/pt-br

 

 

PREFEITO MARCELO CRIVELLA É PRESO EM OPERAÇÃO DA POLÍCIA E DO MP-RJ



Empresário Rafael Alves e o delegado aposentado Fernando Moraes também foram presos. Ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto 'QG da Propina' na Prefeitura do Rio.

 

O Prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso na manhã desta terça-feira (22) em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Além dele, foram presos também o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além de outro empresário identificado como Adenor Gonçalves dos Santos.

 

A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto 'QG da Propina' na Prefeitura do Rio. Os mandados são cumpridos pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF) da Polícia Civil e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim), do MP-RJ. A decisão é da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita.

 

Crivella foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta das 6h. Ele foi levado diretamente para a Cidade da Polícia, na Zona Norte. Antes de entrar na Delegacia Fazendária, ele disse que foi o prefeito que mais combateu a corrupção e que espera por "justiça".