quarta-feira, 17 de junho de 2015

MISTÉRIO: CASO DO IDOSO DESAPARECIDO DO BARCO SÃO FRANCISCO DE PAULA II HÁ 1 ANO E 2 MESES PERMANECE SEM SOLUÇÃO

CASO DO IDOSO DESAPARECIDO DO BARCO SÃO FRANCISCO DE PAULA II HÁ 1 ANO E 2 MESES PERMANECE SEM SOLUÇÃO
Benedito Albuquerque Pantoja, desaparecido há mais de um ano.




Desde o dia 27/04/2014, os familiares, especialmente as filhas do Senhor Benedito Albuquerque Pantoja, de 84 anos, convivem com o sofrimento e a angústia de não saber o que de fato ocorreu com o mesmo durante a viagem entre Santarém e Laranjal do Jari. Ele entrou no barco São Francisco de Paula II às 16 horas do dia 24 de abril do ano passado e o que ocorreu no percurso precisa ser apurado pelas autoridades policiais, entretanto, o caso tem sido tratado com o desinteresse e a morosidade que todos os brasileiros já conhecem, principalmente quando a vítima em questão é um cidadão pertencente a uma família de poucas posses.

De acordo com o B.O. registrado na 16ª Seccional de Polícia Civil de Santarém por uma sobrinha do Senhor Benedito Albuquerque, quando a referida embarcação chegou na cidade de destino final seus parentes se depararam apenas com a bagagem. Consta ainda que os funcionários da embarcação teriam mencionado que viram o passageiro idoso pela última vez na cidade de Prainha, por volta das 4 horas da manhã no dia 25/04/2014, entretanto, em depoimentos posteriores às autoridades policiais, há indícios de que o mesmo possa ter seguido viagem até Almeirim.

Conforme o depoimento de Adercirio Teodoro dos Santos, 61 anos, proprietário da embarcação, somente após uma parada por cerca de uma hora na cidade de Almeirim é que fora informado por um tripulante de que existia uma rede vazia e que suspeitava-se ser do Senhor Benedito, entretanto, foi convencido de que o idoso teria pego um veículo terrestre para chegar mais rápido ao destino final, visto que é bastante esta prática.

Um dos passageiros ouvidos pela Polícia Civil de Óbidos – PA, foi Diego Santiago da Silva, 22 anos, conhecido por “Popay” Ele é soldador e também é lutador de MMA. Ele confirmou ter visto durante a viagem um senhor com as características físicas do seu Benedito, entretanto, também não soube dizer em que local e horário o mesmo desembarcou. “Popay” passou foi arrolado entre as testemunhas pelo fato de ter descido em Almeirim. Em seu depoimento ele afirmou que o destino final era a cidade amapaense de Vitória do Jari, onde participou de uma competição de MMA e que desceu em Almeirim para pegar um carro e assim chegar mais rápido à cidade vitoriense. Popay afirmou ainda ter visto o Seu Benedito dentro do barco em companhia de um rapaz moreno, estatura mediana, com uma tatuagem tribal em um dos ombros. Essa mesma informação foi confirmada por uma passageira que ainda não foi arrolada como testemunha pelas autoridades policiais.

Benedito Albuquerque é natural de Gurupá e possui sete filhos, sendo quatro homens e três mulheres, os quais residem em Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Macapá. Desde o desaparecimento do genitor, seus filhos convivem diariamente com a angústia de não terem um desfecho final. A possibilidade de que o idoso permaneça com vida é muito remota, entretanto, os seus familiares gostariam muito de saber o que de fato ocorreu com o mesmo. Eles também pedem as autoridades para que elucidem o caso tomem as providências necessárias para que os culpados pelo seu sumiço sejam devidamente punidos. Segundo informações de uma das filhas, Benedito portava durante a viagem a importância de cerca de R$ 2.200,00.

Desde que o seu Benedito foi dado como desaparecido, os seus filhos e filhas tem lutado diuturnamente para elucidar o caso, entretanto, as poucas pessoas que entram em contato com os mesmos acabam repassando informações desencontradas que os deixam ainda mais atônitos e sem a expectativa real de encontrar uma solução. Quem tiver alguma informação que possa ser útil, basta entrar em contato através do nº (96) 99112-3639.

Mesmo depois de um fato tão grave ter ocorrido, a embarcação continua fazendo o trajeto normalmente. Não há como negar a responsabilidade da empresa, principalmente por se tratar de um passageiro idoso. Essa situação deve servir de alerta para outras pessoas e precisa ser apurada pelas autoridades policiais e judiciais.

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