Na
tarde deste sábado, dia 17/10, o Comitê da Cidadania de Laranjal do Jari realizou
a Grande Caminhada Cidadã contra a Corrupção e pela Cidadania. Professores,
servidores públicos, pessoas ligadas às igrejas e a Ongs prestigiram a
manifestação. A concentração ocorreu a partir das 17h. no Centro Comercial de
Laranjal e a caminhada foi realizada por toda a extensão da Avenida Tancredo
Neves até o Terminal Rodoviário, onde ocorreu um show musical de encerramento.
O
evento contou com o envolvimento da Escola Ana Neri, Ong Educ, BBB, Paróquia
Santo Antônio do Jari, Fundação Jari, Ong Transparência Jari, Ifap, Escola
Raimunda Capiberibe, Câmara Municipal, Sinsepeap, Sebrae, Sintalaja, DulciGraf,
Enar e Clube dos Desbravadores.
Várias
faixas e cartazes foram exibidos pelos manifestantes, a exemplo da Campanha
contra as pequenas corrupções. Criada pela Controladoria-Geral da União (CGU),
a Campanha “Pequenas Corrupções – Diga Não” tem como objetivo principal
conscientizar os cidadãos para a necessidade de combater atitudes antiéticas –
ou até mesmo ilegais –, que costumam ser culturalmente aceitas e ter a
gravidade ignorada ou minimizada.
As
peças buscam chamar a atenção e promover a reflexão sobre práticas comuns no
dia-a-dia dos brasileiros, como falsificar carteirinha de estudante; roubar TV
a cabo; comprar produtos piratas; furar fila; tentar subornar o guarda de
trânsito para evitar multas; entre outras.
Coincidência
ou não, o manifesto ocorreu num momento em que o município de Laranjal do Jari
vive um novo período de instabilidade política com os afastamentos e retornos
do gestor municipal. A situação não é diferente nas esferas superiores do
Estado e Federal, pois até a presidente Dilma Rousseff vem se esquivando de um
processo de impeachment.
Embora a população laranjalense tenha razões de sobra para empunhar
a bandeira contra a corrupção e fazer reivindicações em prol da melhoria de
alguns serviços básicos, a verdade é que ela tem participado muito pouco das
manifestações. Uma prova desse comportamento apático é a situação da Escola
Estadual Nazaré Rodrigues. Há quase um mês o estabelecimento paralisou as aulas
por causa das deficientes instalações elétricas e sanitárias, mas foram poucos
os pais e responsáveis pelos alunos que se mobilizaram para cobrar dos responsáveis
o retorno das atividades letivas.
A
direção da escola, professores e os pedagogos e os demais membros do Conselho
Escolar tomaram todas as medidas cabíveis visando buscar uma solução para o
impasse. Eles são conscientes de que terão que cumprir o mínimo de dias letivos
e a carga horária determinada na Lei 9.394/96.
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