De acordo com o presidente da CMLJ, Vereadores Walcimar
Fonseca, não existem critérios específicos para a concessão da honraria, o que
muitas vezes é alvo de críticas. “A escolha das pessoas é feita por cada um dos
vereadores de acordo com as suas convicções, mas a orientação é para que
selecionem cidadãos que tenham prestado serviço à causa da humanidade,
democracia, educação, saúde e o desenvolvimento econômico”, relatou.
Walcimar lembrou ainda que o poder aquisitivo e as
competências intelectuais nem sempre são fatores que influenciam nas escolhas
dos seus pares. “Há pessoas que não conquistaram destaque pelo que
desempenharam, mas conseguiram ser cidadãos exemplares e educaram seus filhos
para servir à sociedade, portanto, entendo que são dignas de tal
reconhecimento”, explicou.
O presidente da Câmara revelou também que cada vereador tem
suas preferências. Ele, por exemplo, não esconde a preferência pelos
empreendedores sejam formais ou informais, que contribuem para o
desenvolvimento econômico e social do município.
Dentre as pessoas que
receberam a honraria, podemos citar o ex-vereador e ex-prefeito Ayrton Nobre, a
professora Elza Vitorino, ex-conselheira
tutelar, Vanja Varela e o juiz de direito Zeeber Lopes Ferreira. “Tivemos
professor, juiz de direito, policial, açougueiro, taxista, etc., numa
comprovação de que o processo de escolha é livre e democrático. Houve um caso
em que um taxista foi homenageado pelo fato de sempre cobrar um preço justo e
ser prestativo com seus passageiros”, exemplificou.
Walcimar Fonseca declarou
que tem a intenção de fazer o resgate da importância do título de cidadão
laranjalense e fazer justiça homenageando pessoas que residem no município e
que tem relevantes trabalhos prestados à sociedade. Informou ainda que no fim
deste ano será realizado nova solenidade para a entrega da comenda.
Da Redação do Tribuna do Vale - Fotos: Lúcio Victor.
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