terça-feira, 8 de maio de 2018

REAJUSTE NA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DOS CONSUMIDORES LARANJALENSES FOI SUSPENSO NA CONTA DE ABRIL



Cosip da Conta de Abril retornou aos valores praticados em 2017
Presidente da CMLJ | Walcimar Fonseca - Foto arquivo TV
         
         O reajuste na conta de luz dos consumidores laranjalenses de até 37% referente a COSIP - Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública, foi retirado da conta do mês de abril, portanto, a contribuição retornou aos valores cobrados no ano anterior de 2017.

         O aumento da COSIP percebido pelos consumidores laranjalenses na conta de luz de fevereiro causou grande repercussão, inclusive provocando a participação do     presidente da Câmara de Vereadores de Laranjal, Walcimar Fonseca, no Programa Laranjal Notícias do dia 09/03, o qual naquela oportunidade afirmou que o prefeito de Laranjal havia solicitado o cancelamento imediato do reajuste da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública. 

           O aumento variava de 29% a 37% sobre a COSIP. A referida contribuição é baseada numa tabela de cobrança de valor fixo por cada faixa de consumo, ou seja, quem consome mais energia mensalmente paga valores mais altos.

            Dependendo da interpretação, o reajuste de até 37% sobre a Cosip poderia ser um procedimento normal, já que a própria CEA aumentou a conta de luz neste percentual no fim do ano passado e o município, que também é consumidor de energia da concessionária, foi afetado diretamente com o reajuste. Ocorre que a Cosip não se resume apenas ao pagamento da energia consumida pela luminárias das vias públicas, mas ela foi criada por determinação do governo federal para financiar a iluminação pública da cidade e isso inclui as luminárias, a conta de luz da rua, mão-de-obra, encargos e a expansão dos serviços, ou seja, a energia elétrica é apenas uma parte da Cosip.

            Na semana em que os consumidores passaram a reclamar do reajuste, o vereador Walcimar Fonseca havia declarado ser contra o percentual adotado pela CEA, especialmente porque a iluminação pública ainda está em fase de expansão e não atingiu a todos os consumidores que pagam pelos serviços. Ele também defende a imediata implantação de um call center com telefone de fácil acesso para atendimento imediato dos clientes incluindo protocolo e prazos para cumprimento das demandas.

            Não se sabe por quanto tempo o município conseguirá absorver os 37% de aumento que ele paga para a CEA pelos pontos de luz que consome. Walcimar Fonseca defende que o próximo reajuste não seja feito de forma automática, mas com a participação dos representantes da sociedade civil. 

(Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale)


Nenhum comentário:

Postar um comentário