sábado, 15 de outubro de 2016

CEA MONTARÁ GRANDE OPERAÇÃO EM CONJUNTO COM A POLÍCIA PARA "CAÇAR GATOS" NAS RESIDÊNCIAS AMAPAENSES

CEA contará com policiais para adotar as medidas punitivas imediatamente contra os consumidores que estão lesando a empresa e o Governo do Estado do Amapá. 
Fazer gato na instalação elétrica prejudica a todos, pois o consumidor honesto que paga a conta devida acaba tendo que pagar parte do prejuízo daqueles que furtam a companhia de eletricidade. Por essa razão, o consumidor honesto deve fazer as denúncias à companhia de eletricidade. 
Apenas de Janeiro a setembro deste ano a companhia já teve um prejuízo de R$ 177 milhões com desvios e fraldes feitas pelos consumidores. A desonestidade dos clientes também prejudicou o Governo do Estado em cerca de R$ 32 milhões. 
A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) afirma que registrou um prejuízo de R$ 177 milhões em apenas 9 meses, a maior parte de furtos e fraudes em ligações de energia. Numa reunião esta semana entre representantes da CEA e da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp), ficou acertada a realização de uma grande operação contra os desvios e fraudes.
Segundo a companhia, o rombo teria ocorrido no período de janeiro a setembro deste ano. Sobraram danos também para os cofres do Estado que deixaram de arrecadar, pelas contas da CEA, cerca de R$ 32 milhões em ICMS.
Os números foram apresentados à cúpula da segurança pública na última segunda-feira, 10, numa reunião para discutir a composição de uma grande ação contra os desvios. O principal objetivo é garantir a segurança das equipes técnicas que realizarão inspeções nos imóveis e medidores de energia.
Representantes da CEA, PM e Sejusp: segurança das equipes. Foto: CEA/Divulgação

O cronograma de ações só será anunciado depois da assinatura do termo de cooperação, ainda sem data. A CEA lembrou que furto de energia é crime.
“Quando detectada qualquer irregularidade, de imediato será lavrado, junto à Policia Civil, um termo de ocorrência e realizada a devida regularização da unidade consumidora”, explicou o procurador da CEA, Caio Alves.
O consumidor será cobrado judicialmente pelos valores não recolhidos e ainda responderá a processo criminal.
“Essa prática ilegal amplia a probabilidade de interrupções no fornecimento, por causar sobrecarga ao sistema elétrico. Os furtos tornam, ainda as contas dos consumidores legalizados mais caras, pois parte deste prejuízo é incluído, pela Aneel, no valor da tarifa”, comentou o presidente da CEA, Marcelino Machado.

(Redação do Tribuna do Vale com informações de Seles Nafes) 

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