quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ALUNOS, PAIS, PROFESSORES E REPRESENTANTES DE INSTITUIÇÕES PARTICIPAM DO MANIFESTO PELO RETORNO DAS AULAS NA ESCOLA ESTADUAL NAZARÉ RODRIGUES


Alunos, professores, pais de alunos, representantes da Câmara Municipal e do Conselho Tutelar participam do manifesto - Foto: Alristela Cruz.

Escola Estadual Profª. Maria de Nazaré Rodrigues - Foto: Alristela Cruz.
Membros de uma comissão montada por pais de alunos, alunos, professores e demais servidores da Escola Estadual Maria de Nazaré Rodrigues da Silva participaram da manifestação pelo retorno das aulas naquele educandário. O evento pacífico começou a partir das 17h de hoje, 14/10, na Praça Central João da Silva Nery, no Agreste. Representantes da Câmara Municipal e do Conselho Tutelar de Laranjal do Jari participaram da manifestação. 
Desde o dia 22 de setembro, as aulas na Escola Estadual Professora Maria de Nazaré Rodrigues da Silva, que fica localizada no bairro Agreste, estão suspensas. A decisão foi tomada pelo Conselho Escolar em Assembleia Geral realizada na Câmara Municipal na noite do dia 23/09, um dia após o Corpo de Bombeiros condenar parte da estrutura da instituição cuja rede elétrica entrou em curto-circuito. Ao menos quatro salas foram prejudicadas. No momento em que a escola sofreu o curto-circuito não havia alunos em sala de aula.
“Quatro salas de aulas foram afetadas. Ficaram sem central de ar e ventilador, que achamos que foram queimados, porque não tem energia na escola. A diretora fez uma reivindicação à Seed [Secretaria de Estado da Educação] desde o início do ano com vários problemas. Trabalhamos sabendo dos riscos”, disse o professor Alciélio Nascimento, ao portal G1 Amapá. 
A Comunidade Escolar formada por professores, alunos, pais de alunos e funcionários daquele estabelecimento de ensino se reuniu em audiência pública  e em seguida entrou com uma ação no Ministério Público do Estado (MPE) para pedir intervenção e melhorias para a escola.  “São muitos outros problemas que temos na escola, que não possui boa ventilação, não tem quadra, a comida servida não tem condições mínimas de higiene, entre outros”, acrescentou o professor Alciélio. 
Na semana passada a Escola recebeu representantes da SEED, entretanto, os professores, alunos e pais de alunos estão apreensivos em relação a morosidade da solução. Quanto mais tempos demorar para o retorno das atividades escolares, mais tempo levará para ser cumprido o calendário escolar que não pode ter menos de 200 dias e 800 horas de aulas. Essa demora provocará enormes prejuízos para toda a comunidade escolar, especialmente para os alunos. 

A escola atende cerca de 1,2 mil alunos, do 5º ao 9º ano nos turnos da manhã e tarde, e Ensino de Jovens e Adultos (EJA) no turno da noite. O ano letivo só continua regular para as turmas da noite (EJA) porque as aulas estão sendo ministradas na Escola Estadual Santo Antônio do Jari, que cedeu a estrutura para que o ensino não fosse interrompido.

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