O jovem Janilson Silva Duarte, que
confessou ter matado o jornalista Eranildo Cruz com golpes de uma ferramenta
conhecida como "pé-de-cabra", na noite de 6 de setembro, foi
indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte). A Polícia Civil do distrito de Monte Dourado, em Almeirim, no Pará,
finalizou e encaminhou o inquérito à Justiça.
Uma semana depois do crime, o
principal suspeito foi preso no município de Laranjal do Jari, no Amapá,
com a motocicleta da vítima. Janilson teve a prisão
em flagrante convertida em preventiva no dia 15 de setembro.
Ele foi encaminhado para uma unidade prisional em Almeirim no mesmo dia.
Depois de realizada a prisão, o jovem confessou ter matado o jornalista Eranildo, mas alegou que foi pressionado por outras pessoas. Até então, a polícia seguia a linha de investigação como homicídio, o que não foi concretizado nos autos.
O jovem disse à polícia que estava com dívidas por causa do tráfico de drogas e que traficantes teriam cobrado os valores. Por não ter como pagar, Janilson contou que havia recebido a ordem para matar Eranildo e que tinha que apagar arquivos do computador e celulares da vítima para quitar a dívida. Janilson revelou ainda que desferiu dois golpes com o pé-de-cabra na cabeça da vítima e em seguida roubou os celulares e a motocicleta.
O indiciado teria ido à casa da namorada no dia 6 de setembro e falado que havia matado um homem. Em seguida, os dois foram para um sítio na motocicleta, onde Janilson descaracterizou o veículo.
Para o delegado Rodrigo Barbosa, que esteve à frente do inquérito, as informações não tiveram fundamento com o aprofundamento das investigações, que mostraram que Janilson agiu sozinho e sem a participação de terceiros, e que ele não teria deletado os arquivos dos eletroeletrônicos. Também ficou apurado que não há evidências de legítima defesa, já que na cena do crime não havia sinais de confronto corporal.
TV, com informações da PC de Monte Dourado e G1 PA.
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