Trabalhadores com faixa em frente a prefeitura do município (Foto: Ricardo da Gama/Arquivo Pessoal) |
Servidores públicos de Laranjal
do Jari protestam na sede da prefeitura cobrando o pagamento de salários
atrasados. Segundo eles, há atrasos de dois a cinco meses, dependendo da
categoria. Os trabalhadores informaram ao site G1 Amapá que o movimento segue
sem previsão de término.
No primeiro dia do manifesto, na
segunda-feira (31), um grupo de trabalhadores chegou a ocupar o prédio da
prefeitura e ir até a casa da prefeita Nazilda Fernandes (PMDB), para cobrar
explicações sobre os atrasos. Servidores administrativos, de transporte, da
ação social e da Guarda Municipal também exigem que não haja parcelamento de
salários.
A prefeitura informou que houve
uma redução nos repasses para o município, o que está inviabilizando o
pagamento regular dos servidores, com exceção da saúde e educação, que têm
recursos federais. Segundo a instituição, há uma constante negociação com os
trabalhadores, e a previsão é de o pagamento de pelo menos um mês atrasado seja
efetuado até o dia 5 de novembro.
Para o guarda municipal Ricardo
da Gama Silva, a falta de informação sobre uma data para a quitação dos salários
dos trabalhadores provocou os protestos. Ele defende que apesar da invasão na
prefeitura, a manifestação ocorre de forma pacífica e sem depredação de
patrimônio. “No meu caso e do setor orçamentário, estamos há dois meses sem
receber, e ocupamos a prefeitura desde ontem para ver se eles pagam. Ontem
desocupamos a noite e agora pela manhã estamos lá de novo. A prefeitura
argumenta não ter dinheiro, mas o sindicado diz que está acompanhando e que os
repasses estão caindo na conta", falou o servidor.
Na última sexta (28/10), o
presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Laranjal do Jari -
SISPUMLAJ, Raimundo das Neves Cavalcante Costa participou do Programa radiofônico
Laranjal Notícias por ocasião do Dia dos Servidores Públicos e afirmou na
oportunidade que a atual gestora do município, a Excelentíssima Prefeita
Nazilda Fernandes, não tem condições de permanecer no referido cargo. Ele
advertiu ainda que as pessoas devem ter muito cuidado ao escolher um candidato
para o cargo de vice-prefeito, pois em geral não se dá a importância a essa
função, entretanto, na ausência do titular é este que assume, fazendo uma
referência novamente à gestora atual. O MPE já pediu o afastamento da prefeita
e de alguns secretários municipais dos seus respectivos cargos, entretanto, a
justiça ainda não tomou uma decisão.
(Redação do Tribuna do Vale, com informações do G1 Amapá).
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