sexta-feira, 28 de outubro de 2016

MINISTÉRIO PÚBLICO DETERMINA FECHAMENTO DOS MATADOUROS DO ZANOTTO E IDEAL

Imagem apenas com efeito ilustrativo: Carne bovina. 

Reunião entre a Diagro e o MP. Foto: Ascom MP

As fazendas Zanotto e Ideal tiveram seus matadouros notificados pela Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari, nesta terça-feira, 25. A determinação do Ministério Público é de que ambos os estabelecimentos cessem imediatamente qualquer atividade de abate, corte bovino e bubalino, com pena de configuração de crimes contra a economia popular e o meio ambiente.

Junto com a decisão sobre os dois matadouros, que estão em situação irregular, o Matadouro Municipal, que é administrado pela empresa E. Jardim – ME, deve realizar melhorias em sua estrutura, como aquisição de pistola pneumática para sensibilização dos animais, instalação de caldeira, de pia inox na área de sangria, de rolete para retirada da pele, de peia e telas na área de bucharia e triparia, de plataforma para inspeção de carcaças, construção de graxaria, dentre outras medidas.

A argumentação utilizada pela Promotoria é de que a ausência de condições sanitárias e de higiene adequadas representa risco real à saúde pública. As ações são objeto dos inquéritos e foram determinadas após as inspeções promovidas pela Agência de Defesa de Produtos Agropecuários (Diagro).

O MP esclarece também que a Diagro e quaisquer outros órgãos públicos com poder de polícia estão autorizados a realizar a interdição das respectivas instalações, em caso de descumprimento.
Com o objetivo de fiscalizar os dois matadouros irregulares na região e ver as condições do matadouro municipal, a Diagro enviou uma equipe técnica para Laranjal do Jari.

De acordo com o promotor de Justiça Rodrigo Assis, titular da 2ª Promotoria de Laranjal do Jari, os matadouros irregulares foram tolerados por algum tempo .


“Contudo, após nova inspeção da Diagro, constatou-se que os mesmos não haviam feito qualquer melhoramento na estrutura física, e que não apresentavam as mínimas condições para a realização da atividade”, salientou Rodrigo Assis.”

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