Logo após a meia-noite do último dia 30 de novembro
equipes do Conselho Tutelar e da Polícia Militar dirigiram-se até uma
residência no bairro Agreste, em Laranjal do Jari, para conferir a veracidade
de uma denúncia anônima segundo a qual uma menina de apenas 7 anos teria
sofrido uma sessão de tortura executada pela própria genitora.
Ao chegar ao local, os agentes confirmaram as
denúncias. Eles foram informados de que a acusada não se encontrava na
residência e fizeram buscas noutro endereço. A criança tinha vários hematomas
no corpo, incluindo costas e rosto e estava com as duas mãos gravemente
lesionadas por queimaduras de 2º grau.
De acordo com a criança, por volta das 19 horas a sua mãe teria ligado o fogão e colocado as mãos da menor sobre as chamas como forma de punição. (A imagem da matéria é da mão que foi menos ferida, pois quando foi tirada a fotografia os enfermeiros já tinham feito o curativo do membro que estava em situação mais grave).
Ainda segundo depoimento da vítima, a mãe teria lhe
imposto uma sessão de tortura como punição por ela ter pedido comida aos
vizinhos uma vez que a genitora estava ausente da residência e deixado os
filhos sem alimentação. Na versão da mãe, a criança teria mexido na geladeira
de uma residência vizinha.
A mulher de 26 anos, que também é mãe de outras
crianças, foi presa em flagrante e teve os filhos transferidos para a tutela de
outros familiares que se responsabilizaram em protegê-los. Ela foi liberada na
audiência de custódia para responder o processo inicial em liberdade.
Por I Lopes e F Barbosa.
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