quinta-feira, 19 de maio de 2022

IMAGENS DE CÂMERAS PODERÃO DEFINIR DESTINO DE PROFESSOR ACUSADO DE ABUSO SEXUAL CONTRA ALUNOS EM LARANJAL DO JARI

 
Delegacia da Infância e Juventude de Laranjal do Jari 

Um professor de uma escola estadual do município de Laranjal do Jari está sendo investigado por supostamente ter acariciado a região genital de três alunos dentro da sala de aula. O caso foi apurado pela Polícia Civil, que indiciou o suspeito pelos crimes de estupro de vulnerável e importunação sexual. O caso veio à tona justamente neste mês que é chamado de maio Laranja em alusão a Campanha de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

As vítimas têm idades de 13, 15 e 17 anos. O crime foi denunciado de forma anônima em abril deste ano, mas os abusos sexuais teriam ocorrido em dezembro de 2021. Desde então, o indiciado se encontra afastado das funções na escola.

O delegado Aluísio Aragão Júnior, responsável pela investigação, detalhou que um aluno contou a um docente e para coordenação da escola sobre as carícias que sofria do professor indiciado. Em seguida, outros dois estudantes também relataram os abusos vivenciados.

Em depoimento, o investigado optou por ficar em silêncio e responder somente em juízo. O inquérito do caso foi enviado ao Ministério Público do Amapá para oferecimento da denúncia.

De acordo com as informações colhidas pelo TV, a sala onde teriam ocorrido os abusos tem quatro câmeras de monitoramento e estas imagens serão usadas no devido processo legal, seja para defesa ou condenação do acusado.

É importante destacar que para que uma pessoa seja condenada de estupro contra um menor, não é necessário que ocorra a conjunção carnal, ou seja, o ato de passar a mão nas partes íntimas de um menor de idade e de deixar o órgão genital à mostra é suficiente para configurar o crime de estupro de vulnerável. Assim entendeu a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça.

Divulgado amplamente pelos principais sites da capital do Estado amapaense, o caso despertou a curiosidade da população local, inclusive dos leitores e ouvintes da Tribuna do Vale, entretanto, é preciso aguardar a conclusão do processo e o julgamento para que a pessoa seja condenada ou não. Enquanto isso não ocorre, é prudente para que não se faça o linchamento da reputação do acusado.  




 

 

 

 

 

 

 

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