segunda-feira, 2 de agosto de 2021

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO MARCAM PROTESTO PARA O DIA 18 DE AGOSTO CONTRA O RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS NO AMAPÁ.

 

Decisão foi de assembleia geral do SINSEPEAP, realizada de forma virtual e presencial com profissionais.

 

O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (SINSEPEAP) definiu, em assembleia geral, realizada na última sexta-feira (30), onde debateu o não retorno às aulas presenciais nas escolas estaduais, sem a vacina e completa imunização dos profissionais da área, com as duas doses. A categoria também decidiu pela aprovação de um dia de paralisação (18/08), para protestar por um retorno às aulas presenciais de forma segura.

 Os profissionais da educação argumentam que o Governo do Estado não consultou a entidade e muito menos os profissionais da educação. “Estamos trabalhando de forma remota e on-line há um ano. Nem o governo e muito menos a Secretaria de Educação, deram suporte tecnológico ou remuneratório para a gente poder dar nossas aulas nesse período. Minha escola, a Escola Estadual Reinaldo Damasceno está um caos e abandonada e sem as mínimas condições para um retorno seguro”, frisou o Professor Marlon Rocha, que apresentou imagens da escola durante a assembleia.

 Nossa entidade nunca foi chamada para dialogar com o Governo do Estado ou com a Secretária de Educação, para saber como poderíamos colaborar com um retorno seguro e responsável”, afirmou a presidente do SINSEPEAP, Kátia Almeida.

Na assembleia os profissionais da educação aprovaram um calendário de mobilização, criação de brigadas sanitárias e que no dia 18 de agosto a categoria fará um dia de paralisação contra o retorno das aulas presenciais no estado. “Vamos visitar as escolas que o governo afirma que estão preparadas para receber os estudantes. Sabemos que inúmeras escolas não têm condições, por isso, a categoria decidiu que fará uma grande mobilização e um dia de paralisação no dia 18 de agosto”, afirmou Katia Almeida.

A entidade estará informando a justiça estadual, a Secretaria de Educação e o Governo do Estado sobre a decisão da categoria de realizar um dia de protesto.

 


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