sábado, 21 de agosto de 2021

GOVERNO DO AMAPÁ CONSCIENTIZA JUVENTUDE DE LARANJAL DO JARI PARA COMBATE À MOSCA DA CARAMBOLA

 

A equipe técnica da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro) ensinou para 30 bolsistas do Programa Amapá jovem do Vale do Jari, no sul do estado, medidas simples, mas eficazes no combate à mosca da carambola - como colher as frutas quando então maduras e juntá-las do chão quando caírem.

A ação tem parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A bolsista do programa Amapá Jovem Thayla Cunha, declara que a partir de hoje será uma multiplicadora em sua comunidade - Foto: Sevuj 


A bolsista, Thayla Cunha, 23 anos, relata que no quintal de casa, sua mãe sempre cultivou frutas como jambo e manga, e quando caiam no chão ninguém tinha a preocupação de colher, pois não sabiam  que esses frutos poderiam ser hospedeiros da mosca.

“De fato não tinha ideia de como a praga se propagava, e nem que eu poderia ajudar a combater. É extremamente importante que as pessoas saibam que todos podem contribuir para a erradicação da mosca da carambola com atitudes tão simples do dia adia. Me sinto no dever de informar meus vizinhos e amigos sobre essa ação”, declara a jovem.

O gerente de defesa vegetal da Diagro, Charles Brito, explica que quando a fruta hospedeira cai da árvore, as larvas que estão dentro do fruto se espalham rapidamente no solo e atingem os demais.

Ele ainda alerta que é essencial que as pessoas colham a fruta quando está madura, e caso ela já esteja com larvas é necessário que sejam colocadas em sacos plásticos resistentes, e que fiquem fechados durante cinco dias, e após esse período, é preciso enterrá-las, em sacos plásticos resistentes,  em covas com pelo menos 20 centímetros de profundidade. 

A erradicação da mosca da carambola exige a colaboração de todos, pois todos podemos ser multiplicadores de combate à praga. Além dessas medidas é importante também que as pessoas não mexam nas armadilhas instaladas pelos nossos profissionais e jamais transportem frutas hospedeiras para outras cidades”, frisa o gestor.

A fiscalização intensiva realizada pelo Governo do Amapá através da Diagro,  em pontos fixos como aeroporto, áreas portuárias e rodoviárias, são essenciais para que a praga não se propague pelo Brasil. 

Por esse motivo, o transporte  ou venda de  frutos hospedeiros das regiões com a presença da mosca carambola podem resultar em multas que variam de R$1.350 a R$6.750. 

A conscientização de combate a mosca da carambola faz parte do cronograma de atividades da Diagro e da Secretaria Extraordinária da Juventude (Sejuv) por meio do Programa Amapá Jovem.

Estamos investindo na qualificação dos nossos jovens, levando em conta as especificidades de cada região e preparando os nossos bolsistas para que atuem em benefício da comunidade em que vivem”, destaca o secretário de Juventude, Pedro Filé.


Por Jamylle Nogueira - Sevuj/GEA





 

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