Mulher foi amarrada e executada com um
tiro na cabeça na frente dos filhos de 5 e 2 anos.
A disputa por um terreno de herança tem sido, até agora, a principal motivação para que dois irmãos, um menor de 17 anos e o maior de 20 anos, tenham executado a tiros o próprio irmão, Aldecir Carvalho, de 22, e cunhada Aparecida Freitas, 20 anos. O duplo homicídio aconteceu na tarde da terça-feira, 06/10, num sítio que fica localizado à margem da rodovia que liga Laranjal a Vitória do Jari, no sul do Amapá.
Segundo as investigações, Aparecida
Freitas foi executada com um tiro na cabeça por “queima de arquivo” uma
vez que ela presenciou a chegada e a ação dos cunhados. De acordo com o
depoimento do próprio algoz de 17 anos, após os disparos contra o irmão Aldecir Carvalho, ele
teria ordenado para que ela entrasse na casa e ficasse junto com os filhos. Em
seguida ele mandou que o irmão a amarrasse e em seguida pediu para que a
própria vítima rezasse, executando-a logo em seguida.
As duas crianças, de 5 e 2
anos, ficaram sozinhas velando o corpo da mãe até a chegada do proprietário do
sítio por volta das 19:30h. A criança maior ainda teve o cuidado de cobrir a
genitora para que os insetos não a ferrassem. Ao se deparar com aquela cena, o
dono do terreno trouxe as crianças imediatamente para a sede do município para entregar
aos familiares.
A Politec e a Polícia
Civil chegaram ao local assim que foram informadas, entretanto, devido ao
horário, suspenderam as diligências e retornaram na manhã do dia seguinte,
quando só então localizaram o corpo do esposo da vítima que estava dentro da
mata a menos de 100 metros da casa. Consta nos depoimentos de que menor
teria efetuado o primeiro disparo contra a barriga do irmão e após ele tentar
se evadir do local, foi alvejado pelas costas.
Desde o início do
ocorrido, a Polícia Civil já suspeitava de quem seriam os autores do duplo
homicídio, e justamente por esta razão optou-se estrategicamente por não revelar
detalhes à imprensa. Diante das provas robustas, a autoridade policial requereu a
internação provisória do menor e a prisão preventiva do maior de idade, que foi
concedida pela justiça.
De posse dos mandados, a
Polícia Civil, comandada pelo Delegado Rômulo Viégas, titular da 1ª DPC de
laranjal do Jari, diligenciou-se até a residência dos acusados, onde efetuou a
prisão e apreensão deles na manhã desta sexta, 09/10. Em princípio, o menor responderá pela infração penal (por se tratar de menor de idade) de homicídio qualificado por motivo fútil e pela impossibilidade de defesa
da vítima. O irmão maior de idade responderá pelos mesmos crimes acrescido de corrupção de menor.
Delegado Rômulo Viegas, Titular da 1ª DPC de Laranjal do Jari explica a dinâmica do crime:
À polícia, e em companhia de um representante legal, o menor de idade confessou toda a história e revelou que o crime foi motivado por uma disputa por um terreno de herança deixado pela genitora de ambos, que também morreu assassinada. Alegou ainda que teria sofrido um soco do irmão assassinado. Além de contar os detalhes sórdidos e macabros do crime, ainda destacou que não estava arrependido, que não tinha nada a perder e que faria tudo de novo.
Redação do Tribuna do Vale
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