terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

MORADORES DE LARANJAL DO JARI FICAM SEM ÁGUA APÓS FURTO DOS CABOS DAS BOMBAS DE CAPTAÇÃO

Técnicos da Caesa fazem reparos em bomba de captação em Laranjal do Jari — Foto: Caesa/Divulgação


Os moradores da cidade de Laranjal do Jari, que dependem da adutora geral da Caesa, ficaram sem o abastecimento de água desde a manhã desta segunda-feira, 10, devido ao furto de cabos elétricos das bombas de captação. O crime ocorreu por volta das 23 horas do domingo e os responsáveis não foram identificados até o fechamento desta edição. A polícia do município está à procura de suspeitos.

Em nota, a gerência da Companhia de Água e Esgoto do Amapá afirmou que a previsão era que o serviço fosse retomado no prazo de 48 horas, sendo este o  tempo é o necessário para que a estatal recebesse o material de Macapá e realizasse a reinstalação elétrica dos novos cabos.

Em entrevista ao programa Laranjal Notícias, da Rádio Laranjal FM, o chefe do sistema de tratamento de água, Messias de Nazaré, pediu à população local, incluindo os sucateiros e comerciantes que fazem aquisição de materiais para reciclagem, que não comprassem os cabos que foram furtados, sob pena de responder pelo crime de receptação. Os cabos roubados são do tipo PP50 e tem o comprimento de 50 metros.

De acordo com Messias, o sistema de captação de água possui três bombas, sendo duas de 50cv e uma de 100cv, as quais estão paralisadas em razão da falta dos cabos, sendo que os mesmos não são vendidos no comércio local.

Messias explicou ainda que a adutora geral que abastece a cidade laranjalense tem 27 anos de atividade e que a transposição para uma nova adutora deverá ocorrer no próximo trimestre ou até no máximo em um semestre. “O reservatório tem capacidade para 4 milhões de metros cúbicos de água”, informou.

O funcionário pediu o apoio da população para evitar o desperdício de água tratada e mencionou a Secretaria de Infraestrutura municipal e uma empresa local como parceiros que têm colaborado com a equipe da Caesa no reparo e manutenção da rede de abastecimento de água. 

Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale. 

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