sábado, 19 de agosto de 2017

CORRIDA CONTRA O TEMPO: BEBÊ DE 11 MESES NECESSITA DE TRANSFERÊNCIA URGENTE PARA SOBREVIVER, MAS PRAZO PARA CONSEGUIR TFD É DE 90 DIAS


A bebê laranjalense Maria Luísa marques de lima, de apenas  11 meses, encontra-se internada na UTI do PAI em Macapá há 22 dias.  Ela recebeu o diagnóstico de cardiopatia e precisa ser transferida urgentemente para Belém ou outra cidade com hospital apropriado onde possa fazer o procedimento cirúrgico em caráter de urgência. O estado clínico da criança é gravíssimo, mesmo assim, a mãe da criança recebeu a péssima notícia de que não contará com o TFD (Tratamento Fora do Domicílio) em menos de 90 dias. Se tiver mesmo que esperar este prazo, a criança corre sério risco de não resistir.

     A mãe da criança, Jasmialane da costa marques, conhecida por Yasmin, é moradora de Laranjal do Jari. Ela revelou que somente depois de Maria Luísa completar os 6 meses ela começou a desconfiar que havia algo diferente nos aspectos físicos da filha. “Ela respirava muito rápido e seu coração batia mais rápido que o  normal”, revelou. Em seguida, a criança foi consultada por todos os pediatras da região do jari e o diagnóstico dado por eles é que aquilo era normal.

     Yasmin Marques não se deu por convencida, afinal, dizem que coração de mãe não se engana, e em junho ela levou a menor para Macapá para que pudesse ser examinada por um conceituado pediatra, o qual ratificou o diagnóstico dos profissionais anteriores, excentuando-se uma pneumonia. Ela fez o tratamento de pneumonia e ficou aparentemente saudável nos quinze dias posteriores, mas novamente teve um quadro de tosse e cansaço.

     Ao levar no Pronto Atendimento Infantil – PAI, Maria Luísa foi diagnosticada novamente com um quadro de pneumonia e que é portadora de cardiopatia. Ela respira através de aparelhos e seu quadro é grave, necessitando de um urgente procedimento cirúrgico, o qual tem sido protelado pelo Governo do Estado. Desesperada, a mãe pede para que as autoridades de saúde do Estado amapaense se senbilizem com a situação e realizem a transferência da filha. Os médicos não dão qualquer garantia que ela possa resistir a espera de três meses, prazo que foi dado pelo assistente social.

(Por Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale) 










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