De uma só vez, o governador Waldez Góes (PDT) recebeu três ultimatos. O primeiro foi do Sindicato dos Médicos do Amapá, que cobra reajuste no salário base e melhores condições de trabalho, onde deu prazo de 72 horas para que o Palácio do Setentrião se manifeste, do contrário a categoria fará uma paralisação marcada para o dia 18.
O segundo foi de um grupo independente de professores, que marcou para esta quarta-feira, 17, uma manifestação na Praça da Bandeira com o tema #WaldezPagaaRegencia, cujo prazo para esse pagamento seria o último dia 15.
E o terceiro foi do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), que anunciou uma assembleia geral para quarta-feira, 17, às 18h, no Colégio Amapaense, cuja pauta é paralisação por conta do não pagamento da regência e exclusão do benefício de vários trabalhadores.
No caso do Sindicato dos Médicos, a nota informa que, se após a paralisação de 24 horas não houver sinalização positiva do governo de maneira oficial, será agendada uma nova assembleia para deflagrar a grave.
“Há meses estamos tentando solucionar pacificamente/administrativamente esse impasse e não estamos dispostos a esperar mais quatro anos para que o nosso principal objetivo seja alcançado: melhores condições de trabalho para melhor atender a população e um salário base digno. As médicas do Estado não podem ter o direito de ser mãe, aposentar-se ou adoecer, em virtude de não termos um vencimento base decente. Somos sabedores que nos dias de hoje, muitos colegas estão há anos sem usufruir de suas férias, um direito garantido pela constituição federal, devido ao principal poder de barganha dos políticos há décadas: o médico para melhorar sua renda, abdica de seu descanso e de sua vida pessoal e se desdobra dia-a-dia, transformando – se em escravo dos plantões”, diz a nota do sindicato.
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