Estratégia do governo é solicitar uma
contrapartida das companhias aéreas, inclusive a inclusão de voos regionais
como é o caso de Macapá-Laranjal do Jari.
O Amapá usou a força política do Bloco
Amazônico e a união com os estados do Nordeste para aprovar uma importante
medida fiscal que deve impulsionar a melhoria do transporte aéreo para a
capital amapaense e regiões vizinhas. O Estado conseguiu aprovar redução na
base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
nas operações internas com querosene de aviação (QAV) e gasolina de aviação
(GAV).
A
partir de agora, o Estado está autorizado a praticar uma carga tributária ao
mínimo de 3% do valor da operação. A proposta do governo amapaense foi aprovada
nesta sexta-feira, 5, na 172ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz), em Brasília (DF).
A
propositura foi defendida no Conselho pelo secretário de Estado da Fazenda,
Josenildo Abrantes, que já atuou na reunião como vice-presidente do Comitê
Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita e Tributação (Comsefaz).
Segundo
Abrantes, com o benefício aprovado, a estratégia do governo é solicitar uma
contrapartida das companhias aéreas. Para isto, o governador Waldez Góes deve
ser reunir com diretores das companhias que praticam voos, conexões e escalas
em Macapá, para solicitar o aumento do número de voos nacionais e a implantação
de linhas com destino internacional e origem na capital amapaense, além do
estabelecimento de rotas de voos regionais entre os municípios amapaenses, a
exemplo de Macapá/Oiapoque e Macapá/Laranjal do Jarí.
O
Governo do Amapá vai implementar o benefício fiscal à medida que as
contrapartidas forem adotadas pelas empresas. “É uma estratégia que visa
garantir o beneficiamento direto à população”, explica o secretário Josenildo.
Em
Brasília, o governador Waldez disse como pretende negociar com as empresas,
agora com o benefício autorizado. “Qualquer uma das empresas que assumir o
compromisso de implementar um novo itinerário de voo, nós podemos baixar até 3%
a alíquota do imposto. E para voos internacionais a alíquota é zero”, adiantou
o governador.
Fonte: Ascom Gea.
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