Cosip da Conta de Abril retornou aos valores praticados em 2017 |
O
reajuste na conta de luz dos consumidores laranjalenses de até 37% referente a
COSIP - Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública, foi retirado da conta
do mês de abril, portanto, a contribuição retornou aos valores cobrados no ano
anterior de 2017.
O
aumento da COSIP percebido pelos consumidores laranjalenses na conta de luz de
fevereiro causou grande repercussão, inclusive provocando a participação do presidente da Câmara de Vereadores de
Laranjal, Walcimar Fonseca, no Programa Laranjal Notícias do dia 09/03, o qual
naquela oportunidade afirmou que o prefeito de Laranjal havia solicitado o
cancelamento imediato do reajuste da Contribuição para o Custeio da Iluminação
Pública.
O aumento variava de 29% a 37% sobre
a COSIP. A referida contribuição é baseada numa tabela de cobrança de valor
fixo por cada faixa de consumo, ou seja, quem consome mais energia mensalmente
paga valores mais altos.
Dependendo da interpretação, o
reajuste de até 37% sobre a Cosip poderia ser um procedimento normal, já que a
própria CEA aumentou a conta de luz neste percentual no fim do ano passado e o
município, que também é consumidor de energia da concessionária, foi afetado
diretamente com o reajuste. Ocorre que a Cosip não se resume apenas ao
pagamento da energia consumida pela luminárias das vias públicas, mas ela foi
criada por determinação do governo federal para financiar a iluminação pública da
cidade e isso inclui as luminárias, a conta de luz da rua, mão-de-obra,
encargos e a expansão dos serviços, ou seja, a energia elétrica é apenas uma
parte da Cosip.
Na semana em que os consumidores
passaram a reclamar do reajuste, o vereador Walcimar Fonseca havia declarado
ser contra o percentual adotado pela CEA, especialmente porque a iluminação
pública ainda está em fase de expansão e não atingiu a todos os consumidores
que pagam pelos serviços. Ele também defende a imediata implantação de um call
center com telefone de fácil acesso para atendimento imediato dos clientes
incluindo protocolo e prazos para cumprimento das demandas.
Não se sabe por quanto tempo o
município conseguirá absorver os 37% de aumento que ele paga para a CEA pelos
pontos de luz que consome. Walcimar Fonseca defende que o próximo reajuste não
seja feito de forma automática, mas com a participação dos representantes da
sociedade civil.
(Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale)
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