segunda-feira, 31 de agosto de 2020

CEA DEIXA MORADORES DO MIRILÂNDIA, EM LARANJAL DO JARI, SEM ENERGIA POR MAIS DE 30 HORAS

 


Foi preciso a intervenção do Ministério Público para que os consumidores tivessem direito à informação e ao restabelecimento mais rápido do serviço.

 

TRIBUNA DO VALE - Além de deixar os consumidores sem energia, a Companhia de Eletricidade do Amapá também cerceou o direito dos moradores do Bairro Mirilândia, em Laranjal do Jari, terem informações sobre a previsão do restabelecimento do fornecimento de energia elétrica. Esse direito foi assegurado somente após denúncia do Tribuna do Vale ao plantão do Ministério Público do município.

 

Um comerciante do bairro expôs sua angústia à nossa reportagem: “Quando ligávamos para o 116 (call Center da CEA), eles diziam que já existia uma equipe no local fazendo os reparos, mas isso nunca aconteceu”, até porque nós estávamos ao lado do poste naquele exato momento”, relatou. Ele também relatou os investimentos emergenciais que teve que fazer para não ter que sofrer mais prejuízos em conseqüência do apagão elétrico.

 

O problema em um transformador que fica próximo do cemitério, na Rua Emílio Médici, provocou uma apagão em parte do bairro Mirilândia, na Zona Oeste da cidade, incluindo as Ruas Emílio Médici, Dias Gomes, Ayrton Sena e adjacências. O blecaute ocorreu por volta das 19h desta sexta-feira, 28/08 e só teve o problema resolvido por volta das 2h da madrugada do domingo.

 

De acordo com uma moradora do bairro, o problema naquele transformador tem sido freqüente e ela própria já formalizou vários ofícios solicitando a substituição do equipamento. Segundo relato dos moradores vizinhos, foi percebido um vazamento no transformador, o qual foi informado para a CEA. Comerciantes e moradores que tem crianças, idosos e enfermos em casa também foram os que mais reclamaram os transtornos. “Apesar de ser jovem e estar com saúde, eu busquei abrigo na casa de um vizinho que não sofreu o blecaute, pois não estava suportando o calor e as picadas de carapanãs”, relatou o jovem Fabrício.

 

Os apagões ocorridos na rede da CEA em Laranjal do Jari tem sido frequentes nestas últimas semanas. Mesmo não tenha uma solução imediata, os consumidores devem entrar em contato com a CEA através do 116 (telefone gratuito), anotar o protocolo e depois fazer a denúncia na Aneel através do número 167. Além disso, os moradores podem acionar o plantão do Ministério Público para formalizar a reclamação. 

 

Essas medidas são essenciais para que as autoridades adotem sanções contra a CEA. Em Pedra Branca do Amapari, por exemplo, o MP requereu a cobrança da multa imposta à companhia, cerca de R$ 289 mil, à  CEA pelos constantes apagões e prejuízos causados à população daquele município.


Ivan Lopes, da reportagem do Tribuna do Vale. 

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sábado, 29 de agosto de 2020

MAIS DE 26 HORAS SEM ENERGIA: CEA INFORMA QUE ENCAMINHOU UMA EQUIPE PARA REALIZAR O CONSERTO DO TRANSFORMADOR DO MIRILÂNDIA

 


 

Por meio do Ministério Público, a redação do Jornal Tribuna do Vale foi informado de que a CEA enviou uma equipe técnica para Laranjal do Jari às 17 horas deste sábado para efetuar o reparo do transformador localizado na Rua Emílio Médici no Bairro Mirilândia. Ainda de acordo com o plantão do MP, a companhia havia garantido que o conserto será feito assim que a equipe desembarcar no município laranjalense, exceto se tiver chovendo.

 

Os apagões provocados pela CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá) em Laranjal do Jari tem sido frequentes nestas últimas semanas. Desta vez as vítimas estão sendo os moradores de parte do bairro Mirilândia, na Zona Oeste da cidade, incluindo as Ruas Emílio Médici, Dias Gomes, Ayrton Sena e adjacências. O blecaute ocorreu por volta das 19h desta sexta-feira e até o fechamento desta edição (às 20h45min deste sábado) a energia não havia retornado.

 

De acordo com moradores, foi percebido um vazamento no transformador, o qual foi informado para a companhia de eletricidade. Sem uma previsão do retorno da energia, os comerciantes da área atingida temem os prejuízos com os produtos que necessitam de refrigeração. Os Moradores com que tem crianças, idosos e enfermos em casa também relatam os transtornos.

 

A nossa redação tentou entrar em contato com a equipe local, entretanto até o momento não foi atendida. Já os atendentes do call center de Macapá (116) informaram que a equipe técnica local foi informada da situação e que o serviço poderá ser restabelecido a qualquer momento. Os moradores desmentiram a informação e disseram que uma equipe esteve no local uma única vez apenas para desligar a rede e não retornaram.  De acordo com populares, os técnicos estariam aguardando a chegada de um transformador de Macapá, porém a informação não foi confirmada pela CEA.

 

Para fazer a reclamação, os consumidores devem entrar em contato com a CEA através do 116 (telefone gratuito), anotar o protocolo e depois fazer a denúncia na Aneel através do número 167. Além disso, os moradores podem acionar o plantão do Ministério Público através do número de whatsapp 96 98134-0809 para formalizar a reclamação. 

 

 

Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale.

Atualizada às 20h45min de 29/08/2020

APAGÃO: MORADORES DO BAIRRO MIRILÂNDIA, EM LARANJAL DO JARI, ESTÃO SEM ENERGIA ELÉTRICA HÁ MAIS DE 24 HORAS.

 


Os apagões provocados pela CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá) em Laranjal do Jari continuam. Desta vez as vítimas estão sendo os moradores de parte do bairro Mirilândia, na Zona Oeste da cidade, incluindo as Ruas Emílio Médici, Dias Gomes, Ayrton Sena e adjacências. O blecaute ocorreu por volta das 19h desta sexta-feira e até o fechamento desta edição (às 20h45min deste sábado) a energia não havia retornado.


De acordo com moradores, foi percebido um vazamento no transformador, o qual foi informado para a companhia de eletricidade. Sem uma previsão do retorno da energia, os comerciantes da área atingida temem os prejuízos com os produtos que necessitam de refrigeração. Os Moradores com que tem crianças, idosos e enfermos em casa também relatam os transtornos.


A nossa redação tentou entrar em contato com a equipe local, entretanto até o momento não foi atendida. Já os atendentes do call center de Macapá (116) informaram que a equipe técnica local foi informada da situação e que o serviço poderá ser restabelecido a qualquer momento. De acordo com populares, os técnicos estariam aguardando a chegada de um transformador de Macapá, porém a informação não foi confirmada pela CEA.


Para fazer a reclamação, os consumidores devem entrar em contato com a CEA através do 116 (telefone gratuito), anotar o protocolo e depois fazer a denúncia na Aneel através do número 167. Além disso, os moradores podem acionar o plantão do Ministério Público através do número de whatsapp 96 98134-0809 para formalizar a reclamação. 



Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale.

Atualizada às 20h45min de 29/08/2020

 

 

 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

SENADO ADIA PARA TERÇA-FEIRA VOTAÇÃO DA PEC DO FUNDEB PERMANENTE

 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, comentou nas redes sociais que o adiamento da votação vai permitir a participação de todos os senadores no aperfeiçoamento do texto.

 

O Senado adiou para as 16h da terça-feira (25) a votação da PEC 26/2020, proposta de emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A proposta será o único item da pauta de votações e, caso aprovada, deverá ser promulgada no dia seguinte em sessão do Congresso.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, comentou nas redes sociais que o adiamento da votação vai permitir a participação de todos os senadores no aperfeiçoamento do texto.

“Garantir recursos para a educação pública do país é uma das maiores prioridades de todos nós, senadores. Por essa razão, decidimos pelo adiamento da análise da PEC do novo Fundeb para a próxima terça-feira (25), para garantir, acima de tudo, a sua aprovação.”

A sessão do Senado que ocorreria nesta quinta-feira (20) precisou ser adiada em razão da votação de vetos pelo Congresso Nacional ainda estar em andamento. Além da PEC do Fundeb, também estavam na pauta outras quatro matérias, que tratam de alterações no Imposto sobre Serviços (ISS); alívio para hospitais filantrópicos; subnotificação de casos de covid-19 entre a população negra; e transporte rodoviário interestadual e internacional.

Além de tornar o Fundeb uma política permanente de Estado, a PEC 26/2020 aumenta em 13 pontos percentuais a participação da União nos recursos destinados ao Fundeb. O texto ainda altera a forma de distribuição dos recursos da União entre os estados. A PEC teve como primeira signatária a ex-deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG) e como relatora na Câmara dos Deputados a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). No Senado, a matéria é relatada pelo senador Flávio Arns (Rede-PR).

O texto foi fruto de consenso entre os parlamentares e vem sendo debatido desde o início de 2019. Criado em 2007 de forma temporária, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), o Fundeb é uma das principais fontes de financiamento da educação no país. 

Os entes federativos deverão usar os recursos do Fundeb exclusivamente em sua atuação prioritária definida na Constituição: os municípios cuidam da educação infantil e do ensino fundamental; e os estados, do ensino fundamental e médio. Assim, o dinheiro não poderá ser aplicado, por exemplo, em universidades, pois o ensino superior é de responsabilidade prioritária do governo federal.

Em seu relatório, Flávio Arns ressalta a atual importância do Fundeb: “trata-se de um dos principais instrumentos de redistribuição de recursos do país, realocando valores no âmbito de cada estado, entre o governo estadual e as prefeituras, para tornar o sistema educacional mais equitativo e menos desigual”.

O Fundeb atualmente representa 63% do investimento público em educação básica. Ele diz que, se o fundo não existisse, estima-se que os valores mínimos de aplicação em educação girariam em torno de R$ 500 por aluno/ano nos municípios mais pobres do Brasil. Com o Fundeb atual esse investimento é em torno de R$ 3.600. Com a PEC, esse valor deve aumentar cerca de 50% até 2026, podendo alcançar o valor de R$ 5.500.

Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

FUNCIONÁRIOS DOS CORREIOS DE LARANJAL DO JARI NÃO ADERIRAM A GREVE


Os funcionários dos Correios entraram em greve às 22h dessa 2ª feira, 17/08 por tempo indeterminado. Cerca de 100 mil funcionários aderiram a paralisação. Eles protestam contra a retirada de direitos, a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia da covid-19 e a privatização da empresa.

Em Laranjal do Jari, os servidores não aderiram a greve, entretanto o número de entregas já caiu cerca de 75% em consequência da paralisação nacional. Na prática, os clientes sofrerão atraso ainda maior no recebimento das suas encomendas, pois a greve prejudica a triagem e o transporte, por exemplo.

A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) diz que, junto com sindicatos que representam a categoria, tentou dialogar com a direção dos Correios. Afirma que a empresa não quis negociar e, ainda, revogou 70 cláusulas do Acordo Coletivo que estava em vigência até 2021. Entre elas, pagamento de 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte e auxílio para filhos com necessidades especiais.

Ivan Lopes, da Redação do Tribuna do Vale.

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

A EMPRESA AÉREA TWOFLEX, QUE OPERA EM MONTE DOURADO E REGIÃO, FOI COMPRADA PELA A AZUL CONECTA

 



A TwoFlex que opera entre as cidades de Belém, Monte Dourado, Almeirim, Porto de Moz e Breves, foi comprada pela Azul Conecta. A aeronave que faz esses itinerários tem capacidade para até 9 passageiros e o valor da passagem custa a partir de R$ 590,00. O cliente pode fazer a compra no site da azul e nas demais agências de viagens.

A Azul lançou, ontem (11), sua nova subsidiária para o mercado de voos regionais: a Azul Conecta. A cerimônia de lançamento, presencial, foi em Jundiaí e contou com a presença de profissionais e executivos da empresa e representantes do governo. Com o passo, a empresa mira elevar sua cobertura no País e quer atingir 200 cidades nos próximos anos.

A empresa é fruto da aquisição da TwoFlex, anunciada no início deste ano. Com atuação em 36 destinos no país, a Azul Conecta é composta por 17 aeronaves modelo Cessna Gran Caravan, um turboélice regional monomotor com capacidade para até nove assentos. Dos 17 aviões, três são exclusivamente cargueiros.

"Com essas aeronaves vamos transformar o Brasil mais uma vez. Vamos chegar a 200 destinos. Todo mundo está triste com o que esta acontecendo no mundo, mas isso vai acabar. Temos de olhar para frente e ajudar o Brasil a crescer", disse o presidente da Azul, John Rodgerson. O executivo parabenizou ainda o governo por sua atuação para abrir o setor aéreo, trazendo oportunidades para as empresas.

O secretário Nacional de Aviação Civil (SAC) do Ministério da Infraestrutura, Ronei Saggioro Glanzmann, que também esteve em Jundiaí para o lançamento, destacou a importância de elevar a cobertura aérea no Brasil. "Chegar com esse tipo de aeronave é fundamental. Não temos aeroportos como Congonhas em todos os lugares do Brasil", disse, defendendo a demanda de passageiros por voos em municípios mais afastados. "Nos acreditamos muito na aviação sub-regional. No atendimento das cidades que hoje a gente não conseguiria fazer com a frota que a gente tem. Caravan é um avião versátil. Essa versatilidade de frota ajuda muito a atender esses mercados menores", disse o vice-presidente Técnico-Operacional da Azul e diretor presidente da Azul Conecta, Flavio Costa.

Com a Conecta, o grupo cobre hoje 152 municípios. Entre as regiões que ele vê mais oportunidades estão a Norte e Centro-Oeste. "São regiões muito desabastecidas. Mas também há oportunidades em cidades pequenas no Sudeste e Sul", disse. A compra da TwoFlex foi anunciado em janeiro de 2020 pela companhia. Em maio, a empresa concluiu a aquisição pelo preço total de R$ 123 milhões. O negócio teve aprovação sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, decisão proferida em 27 de março.

A antiga TwoFlex, de Jundiaí (SP), oferecia serviço regular de passageiros e cargas para 39 destinos, três deles já então atendidos pela Azul. A empresa operava 14 slots na pista auxiliar de Congonhas. O negócio, apesar de pequeno, foi muito bem recebido pelo mercado à época por elevar a presença da Azul em Congonhas, terminal mais disputado no país pelas companhias